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16 de junho de 2012

Dracena revela alívio de Neymar após 'apagão' e pede descanso ao craque

Edu Dracena , durante coletiva no CT do Santos
Após a derrota do Santos para o Corinthians no primeiro jogo das semifinais da Taça Libertadores da América, Neymar negou estar cansado. Não é, porém, o que o atacante mostrou no momento em que o árbitro Marcelo de Lima Henrique interrompeu o jogo, já no fim da segunta etapa, devido à falta de Luz em parte dos refletores da Vila Belmiro. Quando o 'apagão' tomou conta do estádio, Neymar desabou no chão. Exausto, mas também aliviado, segundo o capitão santista Edu Dracena.

 - Ele até brincou com a gente, falando: ''Ainda bem que teve essa parada, porque já estava querendo dar câimbra em mim'' - contou o zagueiro do Peixe, durante o lançamento, em Santos, do livro '3 x TRI', sobre a conquista do tricampeonato paulista, no qual Dracena foi responsável pelo prefácio.

Para o defensor alvinegro, a cena presenciada na quarta-feira evidencia a necessidade de que Neymar tenha um repouso significativo. Não só para relaxar da sequência de jogos - antes da partida diante do Corinthians, o jogador fora titular nos três amistosos disputados pela Seleção nos Estados Unidos, contra a equipe da casa, México e Argentina - mas também pela pressão de apresentar seu futebol sempre no limite.

- Ele (Neymar) precisa descansar. Ele não é máquina, é ser humano. Alguns jogadores aqui (no Santos) tiveram a oportunidade de dar uma descansada (nas últimas semana), ele não. Não é porque ele tem 20 anos que vai arrebentar em todos os jogos, de quarta a domingo. Há o cansaço mental, da pressão de não poder jogar mais ou menos. As pessoas querem ver o Neymar sempre 100%. Mas acredito que na próxima quarta ele vai estar totalmente recarregado. Até lá, ele terá o descanso necessário para se recuperar - apostou.

Além de confiar na volta plena de Neymar para o jogo de volta das semifinais contra o Timão, no Pacaembu, Edu Dracena também acredita na experiência do elenco, acostumado a participar de decisões - inclusive no estádio que receberá o clássico quarta-feira, palco no qual o Peixe consagrou-se campeão da Libertadores no ano passado.

- (No primeiro jogo) De repente, faltou mais movimentação, conclusão melhor a gol... Mas vontade, não faltou. (A desvantagem) É uma situação que pode ser revertida. Estamos acostumados a jogar no Pacaembu. A maioria da torcida será do Corinthians, mas estamos acostumados a jogar sob pressão, com a torcida contra em jogos de Libertadores. Será difícil, mas estamos confiantes. Não temos que ter pressa, é preciso ter tranquilidade e trabalhar a posse da bola - concluiu.

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