Neymar e Ganso comemoram
gol pelo Santos no ano passado |
Em
setembro último, quando o Santos negociou Paulo
Henrique Ganso com o São Paulo por R$ 23,9 milhões (referentes aos
45% dos direitos econômicos do atleta dos quais o Peixe tinha direito), havia
dúvidas sobre o quanto a ausência do meia poderia influenciar o futebol de Neymar. O atacante, porém, parece não ter sentido
mu
ito
falta da amigo dentro de campo.
No
ano passado, Neymar e Ganso jogaram juntos em 34 oportunidades, com o atacante
indo às redes 31 vezes (média de 0,91 gols/jogo). Depois da derrota por 3 a 1
para o Bahia, na Vila Belmiro, pelo Campeonato Brasileiro do ano passado (que
marcou a despedida do meia), o astro do Alvinegro foi a campo em 15 partidas,
marcando 14 gols e registrando uma média (0,93 gols/jogo) até superior a do
período em que esteve com Ganso em 2012.
O
aproveitamento do Santos com Neymar também não diminuiu em comparação ao período
no qual atuou com Ganso em 2012. Pelo contrário: os números até melhoraram. No
ano passado, quando o atacante esteve ao lado do meia dentro de campo, o Peixe
obteve 21 vitórias, cinco empates e oito derrotas (66,6%). Da última vez de
Ganso com a camisa do Alvinegro para cá, foram nove vitórias, quatro empates e
duas derrotas para Neymar. Ou seja: 68,8% de aproveitamento.
Embora os números indiquem a contínua evolução de Neymar, mesmo sem a companhia de Ganso, o atacante faz questão de enfatizar a qualidade do amigo com quem atuou por quase quatro anos e que terá como rival pela primeira vez neste domingo, às 17h (de Brasília), na Vila Belmiro, pela quinta rodada do Paulistão.
- Enfrentar o Ganso será um pouco esquisito. No começo, será estranho ver ele com uma camisa diferente. Jogar contra o Ganso nunca é legal, é sempre muito complicado. Vou reencontrá-lo, dar um grande abraço, mas espero que domingo ele não possa fazer nada (risos). Nas próximas (partidas), desejo toda a felicidade do mundo (risos) - analisou, em entrevista coletiva.
Pelo menos a julgar pelo histórico de Neymar diante do São Paulo, o torcedor santista tem razões para crer que o atacante pode ampliar o retrospecto "pós-Ganso" neste domingo. Afinal, o Tricolor paulista é o rival do "Trio de Ferro" contra quem o astro mais fez gols na carreira: oito. Além disso, o camisa 11 nunca saiu derrotado da Vila Belmiro quando se deparou com o time do Morumbi - em três jogos, são duas vitórias e um empate.
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